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Os deputados pedetistas Eduardo Loureiro e Luiz Marenco protocolaram nesta terça-feira (21) na Assembleia Legislativa, o projeto de lei que declara o Festival da Barranca como bem integrante do patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul. A proposta conta com parecer técnico favorável emitido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE).
O Festival da Barranca nasceu em 1972, sendo considerado o mais antigo em atividade no Estado, com 48 edições ininterruptas. Organizado pelo Grupo de Arte Os Angueras, chega a reunir 350 pessoas, entre músicos, poetas, compositores, instrumentistas e cantores, sempre entre a quinta-feira e o sábado da Semana Santa, apresentando um diferencial em relação a outros festivais nativos: no começo do evento, uma comissão julgadora escolhe um tema e os barranqueiros têm até a noite do sábado de Aleluia para compor a partir do que foi proposto.
Além dos diferenciais musicais, o festival tem moeda própria, o Manduca, além de possuir culinária campeira, com destaque para a carne assada, o charque e o aipim. Os parlamentares autores do projeto de lei ressaltam que o festival configura-se como uma forma de expressão, folclore, saber e conhecimento tradicional, além de ser um espaço coletivo de referências à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade gaúcha.
O deputado Loureiro já era o autor da Lei 14.850/2016, que incluiu o festival no Calendário Oficial de Eventos do Estado e o declarou manifestação de relevância cultural para os gaúchos.