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Liberação de recursos na Corsan para recuperar vias afetadas pelas obras da companhia, suspensão do tombamento provisório no entorno do sítio arqueológico de Santo Ângelo e as tratativas para instalar no município uma delegacia regional especializada no combate ao furto, roubo, tráfico e crime organizado foram os três principais temas que pautaram o roteiro de audiências do prefeito Jacques Barbosa e o deputado estadual Eduardo Loureiro em Porto Alegre nesta semana.

Na Corsan, o município pede a liberação de R$ 5 milhões do passivo contratual relacionado à recuperação asfáltica de ruas e avenidas que sofreram intervenções, como substituição e consertos em redes de água e esgoto, mas que não foram reparadas pela companhia, deixando a pista com buracos e imperfeições que atrapalham o trânsito e dificultam a vida dos motoristas. Na reunião com o diretor-presidente, Flávio Presser, e o superintendente regional, João Batista Corin, foi entregue uma lista com todas as vias e o custo para recuperar cada uma delas. O prefeito Jacques reforçou que a prefeitura possui usina de asfalto própria, fator que pode ajudar na parceria para agilizar as obras na malha viária urbana. “O município está investindo na modernização da pavimentação. Agora é preciso que a companhia faça os investimentos devidos para a correção, garantindo vias urbanas em condições de trafegabilidade”, argumentou.

Com o secretário de Segurança, Cézar Schirmer, avançaram as tratativas para instalar em Santo Ângelo uma Delegacia Especializada em Furto, Roubo, Entorpecentes e Crime Organizado (Defrec). O deputado Loureiro destaca que o assunto está bem encaminhado, lembrando que a prefeitura já colocou um imóvel à disposição para instalar a estrutura policial que vai incrementar sobremaneira o trabalho de segurança pública em toda a região.

Já com o secretário estadual de Cultura, Vitor Hugo, o prefeito e o deputado buscam levantar o tombamento provisório efetuado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) há alguns anos em todo o entorno do sítio arqueológico, medida que afetou muitos imóveis particulares e sem característica histórica, impedindo que os proprietários possam fazer reformas nos mesmos. A suspensão do tombamento é necessária porque o município já fez o dever de casa neste sentido, ou seja, já aprovou lei com a política municipal de preservação, no qual consta o inventário completo do patrimônio histórico a ser preservado.